segunda-feira, novembro 05, 2012

Os Limites da Fundação (Isaac Asimov)

Como os demais livros da série, este trata do uso da psicohistória, política, manipulação de mente, viagens interestelares.

Uma coisa que gostei bastante foi a busca da Terra, ou Gaia, o planeta original da humanidade. Asimov mostra como os humanos do futuro, com poder de realiar saltos no hiper-espaço, deduziriam alguns aspectos sobre a terra mesmo com poucas informações (lembrar que os registros foram perdidos). Os personagens citam o princípio antrópico, debatem sobre linguística (existiam outras línguas na Terra quando uma língua acabou se tornando o idioma padrão do Império)...é fabuloso!

O controle da mente é muito bem descrito, pelo menos não lembro de ter sido tão detalhado nos livros anteriores. As reuniões nas Mesa dos Oradores são minhas partes favoritas (por enquanto)

Spoilers ahead para quem não leu os livros anteriores

O Império segue se recuperando e em expensão, e com perspectivas realistas de superar inclusive o seu primeiro apogeu, quando a Segunda Fundação teve de revelar sua existência oculta. O fato da antiga capital estar em ruínas e ter sido saqueada é uma lembrança dos tempos de crise, mas não impedem o renascimento. O plano de desenvolvimento (plano Seldon) segue funcionando por milênios...de maneira absolutamente precisa. O momento é de tranquilidade...até que um historiador em busca da Terra e um orador da Segunda Fundação (aparentemente extinta) seguem investigando fundo o que poderia ser uma ameaça grave ao Plano Seldon...


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